Se você é fã de séries que combinam ficção científica, ação e terror, o recente lançamento da Netflix não pode faltar na sua programação. Na plataforma desde a última sexta-feira, 5 de abril, Parasyte: The Grey já está na lista de maiores sucessos em mais de 60 países, superando os 6 milhões de visualizações.
Seus efeitos visuais e cenas de brutalidade impressionantes estão agradando o público, que não esperava menos de Yeon Sang-ho, diretor de grandes títulos como Invasão Zumbi (2016).
O enredo é passado na Coreia do Sul e conta a história de uma verdadeira guerra entre parasitas e seres humanos. Enquanto as estranhas criaturas invadem os corpos das pessoas, a fim de dominá-las e tomar controle da humanidade, andam escondidas entre a multidão.
Imagine: você está conversando com um amigo, familiar ou colega de trabalho, mas não tem a certeza de que é ele mesmo… Já que pode ser um parasita disfarçado.
É nesse clima de desconfiança e paranoia que a série se desenrola, contando com Su-In, uma jovem protagonista feminina, no centro da ação.
Após ter seu corpo invadido pela misteriosa criatura, ela luta para manter o controle sobre si mesma. Pelo caminho, encontra outros seres humanos que estão dispostos a travar uma batalha arriscada para combater a ameaça que está conquistando o mundo.
Confira o trailer oficial:
Principais diferenças entre a série e o anime
A série é inspirada no mangá Parasyte, criado por Hitoshi Iwaaki, que mais tarde deu origem ao anime Parasyte: The Maxim. No entanto, é importante reforçar que se trata de uma reinvenção da narrativa, com muitos pontos de diferenciação entre as obras.
Na versão original, os acontecimentos se passam no Japão, enquanto toda a série é focada na Coreia do Sul. Outra das principais diferenças é que o anime é protagonizado por Shinichi Izumi, um adolescente que passa a carregar um parasita, chamado Migi, na sua mão.
Já na produção da Netflix, a protagonista é uma mulher e a criatura se aloja no seu rosto, tornando o cenário da "partilha de corpo" ainda mais agoniante. Trata-se de uma escolha do diretor que pretende representar a simbiose entre monstro e humano.
Shinichi Izumi consegue se comunicar com Migi o tempo todo, o que acaba aproximando os dois, de alguma forma. Por outro lado, na série, Heidi (sim, a parasita tem nome) só consegue controlar o corpo enquanto Su-In está dormindo. Assim, as duas precisam conversar por meio de cartas que deixam uma para a outra.
Parasyte: The Grey vai ter segunda temporada?
O episódio final deixou algumas perguntas no ar, mas não se preocupe porque não vamos dar spoilers. Aquilo que muita gente quer saber é se a série terá uma continuação. Até à data, não existe confirmação da Netflix.
Já que o mangá e o anime não estão mais sendo produzidos, muitos fãs (novos e antigos) colocam suas esperanças numa segunda temporada da série para saber o fim da história.
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