16 melhores séries LGBT+ que você precisa ver
As séries LGBT (ou LGBTQIAPN+) têm ganhado cada vez mais espaço nos serviços de streaming, como Netflix, Max e outras.
Os assuntos que envolvem a comunidade gay, lésbica, transgênero e das demais orientações afetivo-sexuais estão presentes em muitas produções recentes ou mais antigas.
Essas abordagens são importantes para trazer representatividade e dar visibilidade ao tema, contribuindo para o enfrentamento do preconceito e mostrando histórias diversas de pessoas que lutam todos os dias pelo direito de existir e amar.
1. Heartstopper
Onde assistir: Netflix
Heartstopper é uma série que vem fazendo sucesso na Netflix. Lançada em 2022, a produção é baseada na obra literária da inglesa Alice May Oseman.
A série é protagonizada por Charlie e Nick, colegas do ensino médio que vivem em mundos opostos. Enquanto Charlie é introvertido e meigo, Nick é popular e falante.
Os dois se aproximam e desenvolvem uma amizade, que aos poucos se transforma em algo além, nos mostrando as descobertas, desafios e inseguranças do amor.
2. Pose
Onde assistir: Disney+
Essa é uma série que mostra de forma sensacional a cultura LGBTQIA+, especialmente das transsexuais e travestis afro-americanas, nos anos 80 e 90.
Com um elenco majoritário de mulheres trans, a narrativa mergulha no universo dos bailes LGBTs e casas de pessoas trans e gays morando juntas, em uma atitude de resistência e acolhimento.
São 3 temporadas que acompanham as aventuras, amores, dilemas, sofrimentos e luta de um grupo de pessoas que se tornam uma verdadeira família.
A primeira temporada recebeu muitas críticas positivas, ganhando prêmios importantes como o Globo de Ouro. A produção está disponível na Netflix.
3. Veneno
Onde assistir: Max
A vida de Cristina Ortiz, famosa transsexual espanhola dos anos 90, é contada nessa incrível série lançada em outubro de 2020.
Inspirada no livro ¡Digo! Ni puta ni santa. Las memorias de La Veneno, de Valeria Vegas, a série aborda em 8 episódios a trajetória de Cristina, nascida no sul da Espanha em 1964 em uma família conservadora e que se transforma em um ícone da cultura trans no país.
A direção é de Javier Ambrossi e Javier Calvo e a produção pode ser vista na Max.
4. A Vida que Você Queria
Onde assistir: Netflix
A série italiana A vida que você queria mergulha na história de Glória, uma mulher transgênero que, após finalmente se sentir bem com sua nova identidade, precisa lidar com a chegada de uma velha amiga.
Marina é uma amiga da época da faculdade e procura Glória cheia de problemas e questões que transformarão a vida das duas radicalmente.
5. Manhãs de Setembro
Onde assistir: Amazon Prime Video
Produzida pela Amazon Prime Video, Manhãs de Setembro traz Liniker no papel de Cassandra, uma mulher trans que ganha a vida como motogirl e tem o sonho de se tornar uma grande cantora.
Sua vida está em transformação e ela aos pouco começa a conquistar seus objetivos quando descobre que tem um filho, fruto de uma relação com Leide, uma antiga ex-namorada.
6. Diários de Andy Warhol
Onde assistir: Netflix
A série documental Os diários de Andy Warhol foi ao ar na Netflix em março de 2022 e conta sobre a vida de um dos artistas mais aclamados do século XX, o estadunidense Andy Warhol.
Ele começou a escrever diários em 1968, após sofrer um atentado e levar um tiro. Assim, esse material foi transformado em livro em 1989 e foi recentemente adaptado para o formato de série, com direção de Andrew Rossi.
São 6 capítulos que percorrem a trajetória do artista, seu processo criativo, suas inquietações sobre sexualidade e relacionamentos homoafetivos.
Uma produção muito bem feita que valoriza a obra e a vida do gênio e vem arrancando elogios.
7. Toda Forma de Amor
Com direção de Bruno Barreto, essa série brasileira lançada em 2019 traz um panorama de relações amorosas que fogem da heteronormatividade.
A trama gira em torno de um grupo de pacientes da psicóloga lésbica Hanna. Assim, acompanhamos as vidas e os drama de homens gays, mulheres trans, crossdressers e andrógenos. Há também um contexto de assassinatos de LGBTs na boate fictícia Trans World, em São Paulo.
8. Special
Onde assistir: Netflix
Criado por Ryan O’Connell, esse seriado estadunidense apresenta Ryan, um jovem gay que possui uma leve paralisia cerebral e que decide lutar por autonomia e ir em busca de um relacionamento.
São duas temporadas que estão na Netflix, onde acompanhamos o jovem em seus desafios e conquistas. A série é interessante pois aborda a homossexualidade de uma pessoa com deficiência, mostrando que todos têm direito a se relacionar e viver novas e diferentes experiências.
9. It’s a Sin
Onde assistir: Max
Essa produção foi lançada em 2021 e pode ser assistida na HBO. Se passa na década de 80 e começo dos anos 90 em Londres. Retratando a vida de um grupo de jovens gays, a narrativa comove ao mostrar o impacto da epidemia de HIV nesse período entre a comunidade.
A idealização é de Russell T Davies e conta com apenas 5 episódios que mostram a força e a coragem desses amigos em meio a tantos desafios.
10. Sex Education
Onde assistir: Netflix
Sucesso de público na Netflix, Sex Education é uma série idealizada por Laurie Nunn que mostra o cotidiano de um grupo de adolescentes no ensino médio nos EUA.
Como é próprio da idade, eles estão lidando com muitas descobertas, conhecendo seus corpos e desejos. Otis, o protagonista, é filho de uma terapeuta sexual e em certo momento também começa a atender seus colegas, buscando ajudá-los a resolver seus problemas de relacionamento e sexualidade.
A história traz muitos personagens e os assuntos referentes à comunidade LGBT não ficam de fora, obviamente.
11. Euphoria
Onde assitir: Max
Uma das séries mais assistidas da HBO é Euphoria. A produção traz vários personagens jovens e seus dilemas, abordando assuntos como as relações com as drogas, a sexualidade, transtornos mentais e a busca por equilíbrio.
A protagonista é Rue Bennett (interpretada por Zendaya), uma garota que sai da clínica de reabilitação disposta a levar uma vida "limpa". Rue conhece na escola Jules, uma adolescente trans com quem se envolve amorosamente.
12. Queer as a Folk
Um dos primeiros seriados que mostram o universo LGBT+ é Queer as Folk, que foi ao ar ainda nos anos 2000, permanecendo até 2005.
Feita em parceria entre Canadá e EUA, foi criada por Ron Cowen e Daniel Lipman e exibe um grupo de gays e lésbicas morando em Pittsburgh, na Pennsylvania.
A importância da série se dá devido ao modo como a homossexualidade é abordada, mostrando pessoas comuns e sem apelar à cenas obscenas em uma época em que o debate e a representatividade na televisão ainda era algo raro.
13. Crônicas de San Francisco
Com o título original de Tales of the city, a série chegou na Netflix em 2019. O interessante é que ela se baseia na obra literária de mesmo nome de Armistead Maupin, que a escreveu em capítulos entre 1978 e 2014 e apresenta pela primeira vez uma protagonista transgênero.
A história se passa nos EUA e exibe um grupo de pessoas que mora em uma pensão em San Francisco, uma cidade onde há predominância da comunidade LGBTQ+.
14. Will & Grace
A sitcom Will & Grace é uma das mais divertidas séries que trazem personagens LGBT. Lançada ainda em 1998, essa produção tem nada menos do que onze temporadas e fez sucesso nos anos 2000.
Nela acompanhamos a rotina de Will, um jovem gay e advogado, e sua amiga Grace, uma decoradora de origem judia. Os dois dividem apartamento e as dores e alegrias da vida.
Assuntos como casamento, relacionamentos, separação, relações casuais e o universo judaico e gay estão presentes e dão o tom a essa comédia.
15. The L Word (Generation Q)
Com estreia em 2004, essa série norte-americana tem 6 temporadas e foi ao ar até 2009. Nela vemos um grupo de mulheres lésbicas e bissexuais que vive em Los Angeles, além de personagens trans.
Temas delicados como a maternidade, inseminação artificial, dúvidas sobre a sexualidade e até mesmo o alcoolismo surgem na narrativa de forma a fazer o público refletir sobre realidades diferentes.
16. Orange is the new black
Onde assistir: Netflix
Também conhecida pela sigla OITNB, essa série aposta no universo carcerário norte-americano para mostrar o cotidiano de um grupo de mulheres, seus desentendimentos e companheirismo.
Piper Chapman é uma mulher que no passado cometeu um crime ao levar uma mala de dinheiro do tráfico a pedido de sua ex-namorada. O fato, ocorrido muitos anos atrás, um dia volta para atormentá-la.
Assim, ela decide se entregar à polícia e vai presa por 15 meses, período em que encontra na penitenciária realidades muito distintas.
A série, idealizada por Jenji Kohan, pode ser vista na Netflix.
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