Filme Coringa: resumo, análise da história e explicação


Carolina Marcello
Carolina Marcello
Mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes

Coringa (Joker, no original) é um filme norte-americano de 2019, dirigido por Todd Phillips, que conta com Joaquin Phoenix no papel do protagonista.

O longa-metragem de drama e suspense narra as origens do famoso vilão, em 122 minutos arrepiantes, repletos de reflexões psicológicas e sociais.

Passado em Gotham, no começo da década de 80, o enredo conta a história de Arthur Fleck, um homem pobre e com problemas mentais que trabalha como palhaço. Extremamente solitário e desenquadrado da sociedade, é ele que cuida da mãe doente.

Face a um clima instável e decadente, a revolta de Arthur vai se tornando cada vez mais notória e o homem pacato vai se transformando no terrível Coringa.

Atenção: a partir deste ponto você vai encontrar spoilers!

Resumo do filme

Introdução

Arthur Fleck é um cidadão de Gotham que sofre de uma doença mental que o obrigar a rir incontrolavelmente. Para ganha a vida, ele faz pequenos trabalhos como palhaço, mas é vítima de violência nas ruas.

O protagonista vive com a mãe, Penny, uma mulher doente que vive obcecada com o antigo patrão, Thomas Wayne. Ela escreve cartas para o magnata, agora candidato à Prefeitura, pedindo ajuda financeira, mas nunca recebe resposta.

Arthur olhando pela janela.

Sem apoio médico nem contatos sociais, o filho passa as noites assistindo televisão com Penny e acredita que um dia será um grande comediante.

Depois de ser agredido por um bando de garotos, ele recebe uma arma de um colega de trabalho, mas acaba deixando cair o objeto durante uma apresentação e é demitido.

Desenvolvimento

Bastante revoltado, ele está mascarado de palhaço no metrô quando três homens ricos começam a assediar uma mulher e a bater nele. É aí que Arthur dispara e acaba matando dois deles. Depois disso, ele vai para casa feliz e dança, pela primeira vez.

No dia seguinte, a notícia se espalha pelos jornais e a população começa a apoiar o assassino e a desejar a morte das elites, perante tanta injustiça no sistema social. No meio tempo, Arthur conhece Sophie, uma mãe solteira que mora no seu prédio e eles começam um relacionamento.

Quando Penny escreve uma nova carta, o protagonista decide ler o seu conteúdo e percebe que é filho de Thomas Wayne. É então que decide ir até à mansão da família e conhece Bruce no portão, aquele que viria a ser o rival. Um funcionário do local declara que conhecia Penny e que a história era mentira.

Depois da mãe passar mal e ser hospitalizada, Fleck vai atrás da ficha psiquiátrica da mãe e descobre que foi adotado e sofreu violência por um antigo companheiro dela. Mais tarde, quando vai visitá-la, Arthur decide sufocá-la com o travesseiro e matá-la.

Coringa no programa de Murray

A partir daí, ele se isola em casa sozinho, mas a sua espiral depressiva é interrompida quando um vídeo seu é transmitido no programa.

Murray, o apresentador, ridiculariza o seu trabalho, e chama Arthur para participar no programa ao vivo, para humilhá-lo ainda mais.Quando aceita o convite, Arthur pinta o cabelo de verde e se maquia de Coringa, nome que passa a usar.

No dia em ele vai à televisão, está marcado um grande protesto nas ruas e todas as pessoas usam máscaras de palhaço. Assim, quando a polícia consegue identificá-lo e persegui-lo, perde o seu rastro na multidão e acaba sendo linchada.

Conclusão

Já durante o programa de Murray, Arthur confessa os assassinatos e discursa acerca da sociedade que o marginalizou, culpando também shows televisivos como aquele. Em seguida, dispara dois tiro contra o apresentador, que morre na hora.

Contudo, quando está sendo levado pelos policiais, o carro é interceptado pelos manifestantes e o Coringa é libertado.

Coringa e a multidão

Entusiasmado, ele celebra o caos e dança, comandando a multidão. É também durante essa noite que Thomas Wayne e a esposa são assassinados na frente do pequeno Bruce.

Nas cenas finais, Arthur está internado num hospital psiquiátrico e conversa com a terapeuta. No rosto, mantem o seu riso de Coringa que anuncia que a confusão está apenas começando.

Análise detalhada do filme Coringa

Parte do universo Batman, dos quadrinhos da DC Comics, Coringa (2019) tem um tom bem mais pesado que os filmes de super heróis a que estamos acostumados.

O enredo intimista e sombrio se foca num dos vilões mais conhecidos de sempre, mostrando o lado humano por trás do monstro.

A história é passada no período em que os pais de Bruce Wayne ainda estão vivos e o seu inimigo, o Coringa, é um doente psiquiátrico chamado Arthur Fleck.

Com um olhar atento às desigualdades e às assimetrias da vida, o longa-metragem retrata o nascimento de um assassino e o caminho doloroso que o conduziu até ali.

Abandonados pela sociedade: doença mental e pobreza

O filme se foca, sem dúvida, nos sentimentos extremos de insatisfação e raiva que movem os indivíduos, observando as suas consequências devastadoras.

Logo nos primeiros segundos da narrativa, escutamos o locutor do rádio anunciando que a cidade declarou estado de emergência por causa o acúmulo de lixo que criou uma praga de ratos gigantes.

Além dos problemas de saúde pública, as ruas são extremamente violentas e Arthur é um alvo fácil, sendo agredido e humilhado várias vezes. Sobrevivendo graças a alguns trabalhos precários que faz vestido de palhaço, ele é assaltado e espancado até por um grupo de garotos.

Arthur rindo no espelho.

Mesmo assim, o homem tenta cumprir as suas obrigações e até começa por recusar a arma que Randall, um companheiro de profissão, lhe oferece. No entanto, a sua instabilidade e necessidade de proteção acabam falando mais alto e ele passa a carregar o objeto.

Arthur tem uma condição mental que o força a rir descontroladamente, mas o acompanhamento médico que recebe é quase inexistente e acaba sendo suspenso, por falta de fundos. E é a própria terapeuta que afirma: "Eles não se importam com pessoas como você".

Durante a conversa descobrimos que o protagonista já esteve internando num hospital psiquiátrico e toma 7 comprimidos diferentes, mas continua sendo negligenciado pelo sistema. Arthur se questiona:

Sou só eu ou está ficando tudo louco por aqui?

Em Gotham, o clima é tenso e quase todos lutam para sobreviver, apresentando um comportamento hostil uns com os outros. Mesmo quando tenta se enquadrar e interagir com aqueles que o rodeiam, o homem sempre é encarado com desprezo ou desconfiança.

Riso incontrolável de Arthur.

Embora carregue uma arma apenas para se proteger, porque vive num mundo onde ninguém pode vacilar, a sua fúria vai aumentando, ao mesmo ritmo que os sentimentos de cansaço e desespero.

Além da situação de pobreza, que piora quando é demitido, ele também é obrigado a encarar a discriminação diária:

A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse.

Sem trabalho, sem perspectivas e sem condições mínimas de vida, Arthur representa o cidadão destruído, que perde o controle e começa uma onda de rebelião. Já Thomas Wayne, por outro lado, se torna um símbolo da elite que entregou esses indivíduos à própria sorte.

O presente sufocante e o passado trágico de Arthur

Embora Penny sempre o trate por "Feliz", o protagonista da história vive num clima profundamente depressivo. Sendo o único responsável por cuidar da mãe, que padece de doenças do foro físico e psicológico, a figura solitária vive em função dessa tarefa interminável e desgastante.

Repetindo a mesma rotina por anos, ele se limita a trabalhar e a ficar do lado da mãe, assistindo o mesmo programa de televisão todas as noites.

Arthur cuidando da mãe doente.

Apesar da mulher declarar que Arthur é filho de Thomas Wayne, acabamos percebendo que o relacionamento com o empresário teria sido apenas fruto da sua imaginação. Através da ficha clínica da mãe, o Coringa desvenda o seu passado traumático que parece ter deixado marcas profundas.

Penny já tinha estado internada por causa da sua psicose e Arthur, o filho adotivo, tinha sido submetido a várias formas de abuso durante a infância, nas mãos de um antigo companheiro da mãe.

Isolamento extremo e relacionamentos imaginários

Assim como Penny Fleck imagina um romance com Wayne, Arthur também fantasia com várias relações, ao longo do filme. Podemos atribuir esse fato às saúdes mentais debilitadas de ambos, mas também à situação de carência e isolamento absoluto na qual se encontram.

O primeiro indício surge quando ele está assistindo TV e se imagina na plateia do programa, sendo entrevistado por Murray. Ele confessa ao apresentador que sempre foi "o homem da casa" e teve que proteger a mãe. Na conversa imaginária, eles declaram que queriam ser pai e filho e se abraçam.

Contudo, é o envolvimento do protagonista com a sua vizinha, Sophie, que provoca mais choque entre os espectadores. Aqui, nós também somos enganados pela mente de Artur e levados a confundir as alucinações com a realidade.

Arthur e Sophie.

Depois de se cruzar com a moça e a sua filha no elevador, Arthur começa a perseguir Sophie, relevando um comportamento obsessivo. No entanto, o cenário se altera quando os dois se beijam e começam a sair juntos.

O namoro parece uma "boia de salvação" e ela começa a estar presente nos momentos mais marcantes, por exemplo, quando ele faz o seu primeiro show de comédia num bar e quando a sua mãe é hospitalizada.

No entanto, durante um momento de surto, Arthur invade a casa da vizinha. Ela se assusta e implora que ele vá embora: aí percebemos que eles mal se conhecem e que o relacionamento não passou de uma fantasia. Assistimos, de novo, às cenas vividas entre os dois e as suspeitas se confirmam: ele esteve sempre sozinho.

Uma resposta violenta: Arthur se torna assassino

O destino de Sophie não é revelado, mas podemos depreender que ela foi assassinada. No entanto, aquele não seria o primeiro crime do Coringa. Foi algum tempo antes, durante uma viagem de metrô, que os seus instintos perigosos se manifestaram pela primeira vez.

Quando três homens extremamente arrogantes, que trabalham para Wayne, começam a assediar uma jovem e passam a agredir Arthur, ele atinge o seu limite. Assim, disfarçado de palhaço, dispara contra os indivíduos e mata dois na hora.

Arthur se pintando de Coringa.

O ato é transformador para Arthur, que lentamente vai assumindo a postura do Coringa que conhecemos. Depois de sair correndo e se esconder, ele começa a caminhar com uma confiança inédita e, pela primeira vez, faz a sua dança inconfundível.

Este gesto de violência gratuita é anunciado nos jornais e recebe o apoio da população local, que o interpreta como um desafio à classe dominante e a sua exploração.

Sem querer, a fúria assassina de Arthur é o rastilho que acende uma enorme onda de revolta social extrema. Contudo, ele aprecia as consequências das suas ações:

Toda a minha vida eu achei que não existia realmente. Mas eu existo. E as pessoas estão começando a perceber.

Na televisão, o candidato a Prefeito acusa o povo de ser invejoso e frustrado, falando que não passam de palhaços e aumentando o ódio que existia perante os ricos.

Enquanto isso, os atos de um homem perturbado são validados por uma multidão à beira de uma guerra de classes. Depois de ser identificado como suspeito do crime, Arthur recebe a visita de dois detetives e a pressão faz a sua mãe passar mal e ser hospitalizada.

Arthur no hospital com a mãe.

Aí, enfurecido com o que descobriu sobre o seu passado, ele abraça o seu lado mais sombrio e sufoca a mãe com uma almofada. Como uma forma sinistra de libertação, declara que não foi "Feliz" nem um único dia na sua vida.

Mais tarde, quando dois antigos colegas vão visitá-lo, ele confessa que parou de tomar a medicação. Mesmo esfaqueando um deles, Randall, que o maltratava, ele deixa o outro ir embora e se despede com um beijo na testa, declarando que era o único que sempre o havia tratado com respeito.

Aqui fica visível o que passa na mente do protagonista: esta é a sua história de vingança. Depois de ser vitimado pelo mundo, ele apenas quer destruí-lo:

Eu costumava achar que a minha vida era uma tragédia... Mas agora eu vejo que é uma comédia!

Rindo da desgraça alheia: a sociedade e a mídia

Uma das reflexões mais impactantes e atuais que Coringa levanta é o modo sádico como usamos o sofrimento dos outros como forma de entretenimento. Durante muito tempo, assistir o show de Murray foi o escape diário de Arthur e aparecer na televisão parecia um sonho.

Contudo, depois de perder o controle e se tornar perigoso, o protagonista começa a encarar as coisas por outro ângulo. Sabendo que a polícia já está seguindo o seu rastro, ele se encontra num estado de apatia total, até que algo o move. Quando liga a TV e vê que o programa está transmitindo um vídeo de comédia seu, com o objetivo de o humilhar, o Coringa desperta de novo.

Assim, quando a produção o convida para ser entrevistado, achando que a sua presença vai render muitas gargalhadas, Arthur começa a se preparar.

Coringa no programa de Murray

Pensando a personagem em detalhes, ele ensaia o seu discurso e todos os gestos que fará, pintando também o cabelo de verde e se maquiando de palhaço.

Já ao vivo, Murray o apresenta falando que ele precisa de um médico; a plateia ri e bate palmas. No começo, Arthur dança e ri também, mas o tom da entrevista se altera quando ele declara que matou os homens do metrô.

Assustado, o apresentador questiona se ele está tentando ficar famoso ou quer virar um símbolo. A resposta é sincera e aterradora:

Não tenho nada a perder, nada mais vai me machucar.

Deste modo, fica notório que estes são os atos loucos de um homem desesperado que sente que tem o mundo contra ele. Em seguida, começa a explicar os seus motivos, alegando que homens milionários como Thomas Wayne não se preocupam com o resto da sociedade.

Logo depois, as acusações se voltam para Murray: o apresentador, que ele admirou por tantos anos, estava tentando ganhar dinheiro e audiências às custas das suas perturbações mentais.

O que acontece quando você cruza um homem solitário e doente mental com uma sociedade que o abandona e o trata como lixo?

Estas são as últimas palavras que Arthur profere para o país inteiro, antes de executar Murray ao vivo, com um tiro na cabeça.

A rebelião nas ruas e a dança do Coringa

Como afirmamos mais acima, foi a primeira fúria assassina de Arthur que acendeu na população o desejo de destruir um sistema de desigualdades extremas. Ao longo de todo o filme, essas assimetrias são visíveis: o estilo de vida luxuoso dos Wayne contrasta com a pobreza a que assistimos nas ruas.

Quando o candidato a prefeito surgiu na TV chamando os desfavorecidos de "falhados" e de "palhaços", enquanto prometia tirá-los da pobreza, a revolta tomou novas proporções. Assim, um protesto de enormes dimensões é marcado para o mesmo dia em que Arthur vai à TV.

Sem saber, os manifestantes se transformam nos seus maiores aliados: quando está sendo perseguido pela polícia, Arthur consegue pegar o metrô e se mistura na multidão com máscaras de palhaço.

Coringa e as pessoas com máscara de palhaço.

Os policiais acabam sendo linchados e o Coringa escapa ileso, rindo e caminhando com determinação. Mais uma vez, são os seus atos sanguinários que incendeiam a raiva das massas.

Depois da morte de Murray na TV, a violência escala e as ruas são invadidas por motins que decidem destruir tudo, a fim de derrubar a elite e as estruturas que a favorecem. Levado no carro da polícia, Arthur assiste à devastação e sorri, como se estivesse feliz pela primeira vez.

É aí que o carro é interceptado pelo povo e ele é libertado. Ao mesmo tempo, vemos um dos protestantes matando os pais do pequeno Bruce Wayne.

Quando desperta e é aclamado pela multidão, o Coringa sorri e espalha o seu sangue nos cantos da boca. O momento parece simbolizar a confirmação: nasceu o maior vilão de Gotham.

Nessa cena, Arthur faz a sua célebre dança. Mais tarde, já internado num hospital psiquiátrico, ele ri e continua dançando sozinho. A dança do Coringa, executada com passos singulares, tem sido um dos aspetos mais comentados do filme.

A ideia terá partido do próprio ator, Joaquin Phoenix, que a executou durante um improviso. A sua simbologia tem sido bastante explorada, mas a chave para compreendê-la parece estar no comportamento do próprio protagonista. Arthur não é um homem de muitas palavras, mostrando dificuldades em organizar seus pensamentos e verbalizá-los.

Por outro lado, ele revela ter um espírito criativo e deseja ficar famoso um dia. Assim, depois de matar, o protagonista dança, não só como uma forma de se expressar, mas também de comemorar. Como se cada passo o afastasse da invisibilidade e da vida banal, a dança representa o seu processo de transformação.

Explicação e significado do filme

Será que Coringa é um mero incentivo à destruição e à violência? Embora fosse possível pensar isso numa primeira análise, a mensagem do filme vai muito além. Ela nos obriga a rever as dicotomias de "bem" e "mal", "herói" e "vilão" enquanto conceitos absolutos.

É principalmente nesse ponto que o longa-metragem de Todd Phillips diverge das narrativas que conhecemos nos outros filmes do universo Batman. Trazendo para a história questões sociais de caráter urgente, Coringa remexe no passado do vilão e responde à grande pergunta: como é que alguém chega a este estado?

Coringa - final

Os motivos são vários e podemos enumerá-los: os traumas de infância, a saúde mental deteriorada, a falta de cuidados médicos e de apoio adequado, por exemplo.

Arthur corresponde a duas personagens que já existem no nosso imaginário coletivo: primeiro o palhaço triste e miserável, depois o palhaço assassino. Ao longo do filme, vamos assistindo ao processo gradual que conduz o protagonista de um extremo ao outro, ou seja, de vítima a criminoso.

Há, no entanto, algo que nos entristece e que chama a nossa atenção: a maneira fria e cruel como os indivíduos se tratam uns aos outros, principalmente a Arthur. Nesse mundo agressivo e difícil, não existe empatia nem solidariedade com a dor alheia. É o próprio Coringa que declara, na conversa com Murray:

Todo mundo é terrível, atualmente. É o suficiente para deixar qualquer um louco.

Assim, Coringa é sombrio principalmente porque nos leva a pensar na realidade em que vivemos. A história, maior que os quadrinhos ou a tela do cinema, nos obriga a refletir sobre o modo como a saúde mental é menosprezada no mundo da produtividade e como aqueles que precisam de maior proteção, na prática são abandonados.

Personagens e elenco

Arthur Fleck (Joaquin Phoenix)

Arthur Fleck (Joaquin Phoenix)

Arthur é um indivíduo marginalizado e que sofre de pertubações do foro mental que sonha ser um comediante. Com o tempo, o seu comportamento vai se tornando cada vez mais errático e perturbador.

Penny Fleck (Frances Conroy)

Penny Fleck (Frances Conroy)

Penny é a mãe de Arthur, uma mulher doente que vive na dependência do filho e tem uma obsessão por Thomas Wayne, o seu antigo patrão.

Thomas Wayne (Brett Cullen)

Thomas Wayne (Brett Cullen)

Um dos representantes da elite de Gotham, Thomas Wayne é um empresário e político muito rico, que está se candidantando à Prefeitura e promete salvar a cidade.

Murray Franklin (Robert De Niro)

Penny Fleck (Frances Conroy)

Murray é o apresentador de TV favorito de Arthur e também um ídolo para ele. Mesmo percebendo os problemas do aspirante a uma carreira de comédia, ele resolve convidá-lo para o seu programa e ridicularizá-lo.

Sophie Dumond (Zazie Beetz)

Sophie Dumond (Zazie Beetz)

Sophie vive no mesmo prédio de Arthur, com a sua filha, e se torna alvo da perseguição do vizinho.

Ficha técnica do filme

Título Joker (no original)
Coringa (no Brasil)
Ano da produção 2019
Dirigido por Todd Phillips
Data de estreia 31 de Agosto de 2019 (internacional)
3 de Outubro de 2019 (no Brasil)
Duração 122 minutos
Classificação Não recomendado para menores de 16 anos
País de origem Estados Unidos da América
Gênero

Drama
Thriller

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Carolina Marcello
Carolina Marcello
Mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes e licenciada em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Apaixonada por leitura e escrita, produz conteúdos on-line desde 2017, sobre literatura, cultura e outros campos do saber.